13 de set. de 2010

Primeira relação amorosa entre pai e filho... — Parte 03 —

Primeira relação amorosa entre pai e filho... — Parte 03 —


Durante todo jantar a luz de velas Thomaz olhando Raí vagava em seus pensamentos contraditórios, ora se encorajava ora não mais em ter seu filho nos braços, Raí percebendo ansiedade em demasia do pai, tratou de ter certeza que Thomaz estava saciado no apetite após jantar. Levantou-se indo por trás de Thomaz o abraçando massageando seus ombros, beijando carinhosamente seus cabelos, rosto e Thomaz ao olhar o filho mais acima e de pé atrás de sua cadeira, fora encorajado novamente com ardente beijo do filho.

Raí percebendo agradar naquele beijo molhado e safado onde as mãos de Raí percorriam o delicioso tórax e abdômen bem definido de Thomaz...

“Que homem que delícia de carne madura, que quarentão”

Pensava Raí de cacete duro ainda dentro da calça jeans, latente, desejando ter por inteiro seu pai, ao acariciar o cacete de Thomaz que deixou escapar um alto gemido gostoso e excitante de se ouvir.

Raí a todo instante demonstrou ser bastante experiente na intimidade homossexual, Thomaz levantou e dançaram uma música romântica por tempo se beijando, carícias um no outro que faziam o corpo de Thomaz e Raí estremecer entre calafrios da paixão desencadeada e aguardada a muito por ambos.

Um momento mágico e mais do que especial a Raí que num dos momentos da dança olhando fixo nos olhos de Thomaz, emocionado deixou rolar lágrimas das mais sagradas e emotivas existentes entre o amor de homem a homem. Thomaz controlou-se, mas seu desejo também foi deixar cair suas lágrimas, pois naquele momento percebeu o quanto seu filho Raí havia sofrido àquele amor reprimido há anos, carinhoso Thomaz acariciava os cabelos de Raí, olhos fechados desfrutando do momento único, especial aos dois. Num beijo, conduzindo lentamente os passos do filho sem o largar até o quarto de Thomaz, entre ardentes beijos e carícias excitantes um no outro, altos gemidos excitados de ambos, respiração afoita e pesada entre seus nomes que um chamava incessante do outro como que se não acreditassem estarem juntos naquela troca fabulosa de energia.

Thomaz derrubou Raí na cama arrancando suas roupas beijando centímetro a centímetro o corpo sarado de Raí, sua língua sentindo o doce sabor da pele do filho arrancando os gemidos mais secretos e tão desejado por seu filho. Um gemido enlouquecido excitado a cada deslizar dos lábios de Thomaz pelo corpo atlético de Raí se contorcendo na roupagem de cetim azul escuro na cama de seu pai. Ambos suando, Thomaz virou seu filho de bruços e mordendo suas costas fazendo Raí gritar com sua voz masculina se agarrando a cabeceira da cama, aquela cena vista por Thomaz o fazia ter múltimos orgasmos sem ejacular seu leite quente. Lubrificou com saliva o cuzinho apertado de Raí, que a cada lambida gritava se estremecendo de prazer chamando pelo pai que respondia sensual em sussurros estar ali com ele, que seria cuidado na penetração anal.

Lembrando de nunca ter estado com um homem antes, Raí pediu que seu pai parasse:

— Pára, por favor, pai!

— Algo errado filho?

— É que eu nunca transei com outro homem antes e... — Riu sem jeito — Pode doer —

Thomaz deitado sobre o corpo de Raí, Thomaz em crise de risos achando ser brincadeira do filho, pois seus atos era de quem tinha experiência com o mesmo sexo:

— Ok Raí, você virgem anal?

— Falo sério pai, sempre pensei que se um dia eu desejasse ter um homem seria você, nenhum outro mais e me guardei a você, sou virgem anal.

Estático Thomaz olhava Raí e percebeu ser verdade a palavra dele, assim passou ter o dobro de cuidado na penetração anal com Raí...

Enfiou aos poucos seus 25 cm arrancando gemidos de dor e prazer, Raí fez um delicioso escândalo sensual gritando com sua voz grave e rouca chamando por Thomaz, que enfiasse mais e mais. Thomaz sentindo a não elasticidade anal em Raí, se deliciava naquele cuzinho apertado que dava sensação de atorar o cacete pulsante de Thomaz que por vezes gozou intensamente dentro de Raí...

Em desvairados gritos com as vozes excitadas entre dois homens, Raí avisa o pai não suportar mais se segurar e goza lambuzando as roupas de cama... Thomaz vendo trejeito enlouquecido excitado do filho, ele urra no seu desejo gozando em estocadas fortes segurando Raí pelas verilhas num delicioso movimento de vai e vem apertando a carne macia de Raí...

Exaustos abraçados, beijos e carícias pós-sexo, recuperando aos poucos a respiração cansada de ambos entre juras de amor.

Amam-se como homens, gay, e não como pai e filho, se amaram pela madrugada fora até os primeiros raios de sol cruzar as tênues cortinas do quarto de Thomaz...

Exaustos e esgotados dormiram abraçados sem pressa de acordar, se deleitando a cada segundo àquele amor incestuoso entre pai e filho.

Saulo Brender

10 de set. de 2010

Olhares cruzados

Depois do trabalho ainda vestido de terno e gravata, pasta na mão indo para o estacionamento pegar meu carro e seguir para casa descansar depois de um dia daqueles de trabalho, parecia que tudo dava errado. Menos ao chegar até o carro e deparar-me com uma bela mulher no carro ao lado do meu.


Olhou-me sensual, sorriu, devolvi na mesma medida e a convidei a um drink rápido, bom, nem tão rápido assim.

Fomos num barzinho aconchegante com musica ambiente, conversamos estilos diferentes de assuntos, eu percebia sua inteligência e elegância feminina, trabalhávamos no mesmo prédio. Marcamos encontro para jantar no dia seguinte e depois de todas as honras a uma mulher, me convidou a dormir em seu apartamento, obviamente aceitei de imediato.

Mal nós entramos no seu apartamento e loucamente em desespero de desejos sexuais eu fui como maluco para cima dela arrancando suas roupas aos beijos mais molhados e ardentes, a mordiscando seios, mamilos, pescoço a fazendo estremecer se arrepiando por inteira numa excitação extravagante me arranhando...

Pedia por sexo selvagem e isso fez com prazer, jogando-a de quatro e metendo meu cacete com ardor sem piedade, ela gritava adorando pedindo mais e mais...

Exaustos caímos na cama aos risos...

O melhor veio depois...
Victor

4 de set. de 2010

Virei alvo de dois homens? - Montiér –


Até um tempo atrás era professor de natação, bom ainda sou, mas a ex-proprietária precisava ir para outra cidade seguindo seu marido e me ofereceu, comprei-a!

De início uma dor de cabeça até me adequar às regras de proprietário e patrão dos colegas de profissão, mas deu tudo certo.

Certa vez eu passava no corredor frente aos chuveiros e vestiários conferindo se tudo estava nos conformes entre os alunos clientes da agora minha academia, ouvi uma discussão, vozes alteradas de dois homens...

Entrei no vestiário e era um dos professores com um aluno, separei-os por que iriam para agressão física e gritei:

— Parem ambos, o que há de errado?

Silenciaram baixando cabeça, insisti uma resposta, nada:

— Rubens no meu escritório e professor Jones somente daqui a 15 minutos em minha sala e aguarda na sala de espera! — Sai

Em meu escritório entrou sem jeito um aluno da academia, o

Rubens, eu apontei para cadeira em minha frente:

— Sentes-se Rubens e explica o que aconteceu!

— Nada demais senhor Montiér, eu somente me defendia das palavras agressivas do professor. Vou perguntar uma coisa íntima eu posso? — Disse que sim com gesto de cabeça — É verdade que você e o professor têm um caso amoroso?

— Não, nunca tive nada com ele, por quê?

— Vou contar, ele entrou no vestiário e me viu terminando isto, toma, leia mais tarde e falou que eu não poderia me apaixonar pelo namorado dele que é você!

Fiquei sem reação, nunca tive nada com este professor e neguei gostar do mesmo sexo, ele riu:

— Senhor Montiér, me perdoe, mas certa vez eu vim aqui fora de hora das aulas de natação e vim justo conversar me abrir e contar que sou apaixonado por você, sem querer ouvi gemidos e espiei pela frestinha da porta, vou contar tudo por que depois do ocorrido com o professor, eu estou de saída da sua academia Montiér.

— O que houve? O que viu? Explique, por favor!

— Na verdade fiz algo feio, muito feio senhor Montiér, mas como já disse estou de partida dessa academia devido ao professor Jones que não vai com minha cara e ao descobrir que me apaixonei por você ele me persegue há alguns meses, é ciúmes por que ele gosta de você. Eu vi pela fresta você e um amigo seu lindo loiro, olhos azulões e vocês transavam aqui no teu escritório achando estarem a sós, claro, o que rolou não agüentei e toquei uma te olhando. Bom, já falei tudo, agora vou e não retornarei mais a incomodar, mas dê um jeito na educação do seu funcionário, sou livre para me apaixonar por quem eu desejar, até algum dia senhor Montiér...

Levantou-se tranquilamente saindo, eu embaraçado com o grande desembaraço do aluno da academia de natação em falar desinibido que estava apaixonado por mim, decidido falou tudo o que queria levantando e saindo como se nada houvesse ocorrido, eu com a carta que ele escreveu a mim:

— Rubens, esperava que eu não tivesse chance de conversar com você, por que sair da academia?

Parou na porta virou-se me olhando, riu:

— Leia a carta e entenderá bom, vou nessa, até um dia quem sabe e eu adorava quando você me dava aulas de natação! — Saiu —

Professor entrou, eu sem reação olhando o envelope que Rubens deixou para ler, olhei-o pedindo que se sentasse e explicasse o que aconteceu com ele e seu aluno:

— Aliás, te digo professor, ex-aluno, esqueceu cliente sempre tem razão? Esqueceu das normas da academia? Graças a você perdemos um aluno dos bons que iria para as competições de natação, ele já foi meu aluno desde seus 15 anos, hoje com 20 anos sai devido a uma discussão com seu professor atual, você professor Jones, como explica abriga que se eu não chegasse naquele exato momento ambos teriam rolado chão a fora lutando? Isso é uma academia de natação, não lutas marciais?!

— Sinto muito Montiér e eu peço demissão das aulas, sei que errei você perdeu um cliente e um excelente atleta, culpa minha reconheço e nada mais a declarar!

Levantou-se e foi saindo:

— Senta, precisamos conversar Jones, sabe disso e você é professor profissional, conta da briga, tenho todo direito de saber!

— Do jeito que é o Rubens, duvido que já não te conte tudo, que discutimos por sua causa, foi ciúmes da minha parte, errei, desculpa e pode me mandar embora se desejar ou eu peço demissão como já fiz.

Só que tem direito sim de saber sobre bate boca e quase uns bofetões que eu levaria... — Rimos — O garotão é forte e faz sei lá que tipo de luta marcial, eu sei que eu não correria, ele que me agrediu com um soco antes daí onde você me viu partir pra cima dele, olhe, não está roxo?

— Está mesmo, continue!

— Foi isso, não há mais o que dizer somente que está em suas mãos minha saída daqui ou não!

Falei que não poderia ficar sem professor na área dele, por tanto ficaria e fui ler a carta do Rubens. Era uma carta de declaração de amor, que ora eu ria, ora eu sentia um nó na garganta de pena por não ser apaixonado por ele, ele não tinha culpa de ser apaixonado por mim nem eu de não ser ele.

Fui atrás dele conversamos sobre o assunto convenci em retornar a academia. Passaram-se meses e ele com o professor mais do que se acertaram, passaram namorar. Por vezes eu com Leonardh os espiando no chuveiro, eles faziam amor no banho depois do expediente de trabalho e eu com Leonardh no corredor olhando-os nos amando, no fundo acho que eles sabiam serem expiados por nós e era como um fetiche a eles, não deixando de ser prazerosos a nós dois também. Sou fiel a quem amo não trairia com nenhum deles por mais que são belos homens, apaixonados por mim segundo eles, só que...

Eu já amo um homem, sou bissexual idêntico quem amo...

Montiér



27 de ago. de 2010

Doces lábios e que língua quente... — Parte 02 —

Raí sofria a cada momento depois da morte acidental do companheiro do seu pai, o vendo sofrer ele sofria a cada lágrima derramada e chorava junto de seu pai. Num desses momentos desolados do pai de Raí que estava largado vagando nas lembranças do falecido, Raí sentou-se na poltrona acomodando a cabeça do pai em suas coxas sem haver desejo carnal naquele momento, acariciava os cabelos macios, loiro, em silêncio absoluto, queria naquele momento somente confortar as dores da perda do companheiro dele. Tomou outra posição ficando de joelhos a frente do pai entre suas coxas, testa com testa aos suspiros de amor piedoso, mas seu amor pelo pai era intenso e deu início a demonstrações de afeto excessivo pelo pai. Um tanto quanto receoso, pai de Raí sentou-se preocupado com as carícias de seu filho, tentou não encarar como ato incestuoso do filho o abraçando carinhosamente e por bom tempo permaneceu ali abraçado. Raí de joelhos entre as coxas do pai, não resistiu deslizando lento sua mão do cabelo até a boca de Thomaz, onde percebeu a carência do pai desfrutando o momento e foi onde beijou aquela boca gostosa e foi correspondido por minutos.

Excitados, pai de Raí cai na realidade nua e crua se levantando aterrorizado com beijo e passado tempo, decidiu depois de conversar com o filho, que melhor seria ele se manter um tempo longe dele, estudar e morar em outro lugar antes que o pior acontecesse entre eles. Assim pensava o pai de Raí e assim foi à vida de ambos separados pelo medo insano e absurdo deles em relação à sociedade ainda ignorante ao incesto. Sofreram a distância, foram milhares de lágrimas derramadas de ambas as partes noite após noite, mas o tempo curou o sofrimento da distância. Raí visita seu pai de 15 e 15 dias, liga quando pai de Raí não o telefona e precisa dele perto, ao menos ouvir a voz do pai, o satisfaz. O que jamais Raí imaginava era que seu pai relutava em desespero os mesmos desejos e sentimentos e nunca desistiu de investir na conquista, lutaria até as últimas conseqüências pensava decido o Raí.

Thomaz pai de Raí namorou muitos homens, afinal, sua beleza masculina é um chamariz de gatos para perto dele. Decidido o rapaz em uma de sua visita ao pai, programou uma surpresa, falou que chegaria num fim de semana como sempre o fazia e acabou sendo surpreendido desagradavelmente.

Instalado em casa, um banho e Raí comprar um buquê de rosas ao pai enviando-o ao seu trabalho com um cartão de um admirador secreto e anônimo, ria com ele mesmo imaginando a expressão de surpresa do pai dele. Depois de providenciado as rosas, Raí tratou de preparar um jantar a luz de velas, clima romântico e decidido investiria na relação entre homens e não somente de pai e filho e ninguém o mudaria nos pensamentos. Em casa, Raí preparou na sala de jantar uma linda mesa com tolha rendada branca, rosas vermelhas, castiçais com velas decorativas, véu sobre a mesa dando-se impressão de estarem sob nuvens. Ansioso em não deixar nada estar feio ou errado na mesa posta, ora sentava em sua cadeira ora na de seu pai observando atento a tudo, satisfeito levantou-se se espreguiçando quando tocou a campainha. Uma das empregadas o comunicou da presença de um amigo de Raí na sala, mais o rapaz não via quem poderia ser o tal Bruno, logo, só poderia ser visita ao seu pai e não a ele, foi conferir.

Na sala o bonito Bruno levantou-se um tanto receoso o olhando surpreso falando que o desculpasse, imaginou ser o pai de Raí que tivesse chego do trabalho e como haviam combinado de ficar junto naquela noite Bruno foi até a casa deles e se desculpava por não saber Raí ter chego de surpresa. Para quem gostaria de surpreender seu pai, Raí saiu surpreendido com mil palavras, engasgadas na garganta fervendo de ciúmes do pai dele.

Deu-se início a discussão entre o rapaz e Bruno vizinho da casa, Raí desconcertado e enciumado falou barbarias a Bruno, tendo em vista que não havia admiração de um para com o outro e Bruno deixa escapar no momento de raiva, que Raí não tinha direito de controlar a vida do pai daquela forma. Exato quando entra pai de Raí chegando do trabalho naquele momento, assustado ouvindo vozes alteradas largou a maleta sobre a poltrona alterando ainda mais sua voz perguntando o que estava havendo. Bruno aos berros contou o ciúme do filho, do seu engano achando ter sido Thomaz que havia chego do trabalho e pelo combinado entre ambos de ficarem naquela noite se encontrava na casa, mais que havia sido esculachado por Raí. Thomaz sem saber o que falar ou fazer, sentou-se angustiado mãos segurando a cabeça num nervosismo só... Explicou ao filho que haviam combinado mesmo de ficarem, que é livre, solteiro, homossexual e estranhava a atitude de Raí, mais compreendia certas coisas!

Bruno decidido a cumprir o combinado entre Thomaz e ele, fala autoritário a Thomaz que ele escolhesse, ou Raí ou ele. Ainda mais enciumado Raí parte sem pensar para cima de Bruno e não entornou o caldo na briga disputando Thomaz, por que Thomaz num salto separou Raí e Bruno ou rolariam pelo chão na sala. Atormentado, Bruno saiu correndo para sua casa. Raí olhou na alma do pai, lágrimas nos olhos, pegou seu inseparável notebook saindo rumo a um barzinho perto da casa e tentar se acalmar depois da crise de ciúmes por Thomaz. Com certeza Thomaz sofria suas angústias em casa, por vezes ligou no celular de Raí que não atendia vendo ser o número do pai dele, bebeu, conversou com amigos pela internet que de certa forma o ajudaram decidir sua melhor postura frente a Thomaz.

Retornou para casa e seu pai estava o aguardando para conversarem, levantou ficando de pé frente ao filho com expressão de quem queria satisfações dos atos insanos do filho pouco tempo antes. Com autoridade de pai, falou o que estava acontecendo, Raí pensou e depois de uns minutos frente a frente com seu pai, apenas teve as palavras o agarrando...

“Não sou mais um menino pai, você não vê isso?“

Assustado, olhos arregalados olhando o filho, o rapaz sem dar tempo a Thomaz para que falasse algo, agiu num ímpeto insano agarrando seu pai a força o girando, prendendo-o contra a parede da entrada da sala e o beijou intensamente com demonstrando o que Raí deseja dele, o seu amor. Thomaz atormentado, resmungando, se debatendo tentando escapar dos braços fortes do filho, mas a decisão de Raí era tudo ou nada e bastava de sofrer calado o amor que sentia pelo pai e não o dividiria com nenhum outro homem. Em segundos que Thomaz cansou de se debater inutilmente já excitado pelo beijo de Raí que sentia seus cacetes se enroscar ainda dentro das calças. Respiração excitada de ambos que podia ser ouvida a boa distância, Thomaz sem forças para reagir à angústia e corresponder os desejos de Raí cedeu correspondendo ao beijo ardente e molhado decidindo não fugir dos seus desejos.

Feliz, Raí o levou até o jantar, maravilhado agora rindo mais relaxado sem toda aquela tensão de antes sentida por se ver nos braços de Raí. Jantar no mais alto teor de romantismo conversando como viveriam para frente, suas vidas...

Obviamente Raí e Thomaz se amavam como homens e não mais somente amor paternal... Raí entregou-se de corpo e alma a seu pai no mais ardente e delirante noite de amor e muito sexo entre ambos, Thomaz desvirginou anal Raí no maior cuidado e amor existente entre ambos.

OBS. Descreverei detalhes da noite de sexo de ambos na próxima sessão do conto.

Saulo Brender

25 de ago. de 2010

Será que é paixão? — De 10 partes — Primeira — 01 —


Manhã de sábado Raí sonolento sai do seu quarto se deparando em sua casa com um homem de beleza masculina sensacional, que não o viu estático na porta continuando suas passadas largas pelo longo corredor da grande casa sendo devorado pelos olhares perturbados do rapaz... Raí jamais havia sentido calafrios no estômago, coração descompassado, tremor, engolindo a seco, ansiedade em olhar num homem, quanto mais olhar àquele homem...

“Que homem é esse que nunca havia enxergado antes”...

Perturbado Raí se perguntava incessante o observando em detalhes antes nunca percebido... O homem saiu do seu quarto, passadas largas num desfile de modelo seminu expondo seu fascinante físico coberto de gotículas do banho da manhã. Olhos negros, brilhantes e astutos de Raí se transformaram numa câmera digital aproximando em 20 pixels cada gota que deslizava pelo tórax daquele homem, observando o movimento muscular, se deleitando no bailar natural da musculatura daquela visão que carregava em seu corpo nu, somente uma toalha de banho encobrindo as partes íntimas e a torcida para que a toalha se desenrolasse estava intenso mentalmente fazendo Raí rir do seu pensamento insano...

Perturbado, Raí bateu a porta do seu quarto permanecendo encostado nela em crise de choro, como se pudesse impedir a entrada daquilo tudo se alto protegendo dos desejos mais sórdidos já sentido em sua vida...

Foi quando se deu conta de seu cacete estar duro, pulsando desejando ter aquele homem para si num momento de intimidade total... “Mas como” Pensava enxugando as lágrimas quando bate na porta o homem teor de seus desejos insanos:

— Quem? — Pergunta idiota pensa Raí, afinal, na grande casa viviam somente os dois... Poderia ser um dos empregados da casa, mais improvável naquele momento da manhã de sábado quando a maioria tira suas folgas de direito semanal. — Abre a porta filho, o que houve contigo? — Nada não pai, está tudo bem. — Mesmo, filho? — Sim pai, por que não estaria? — Certo, te espero e preparamos o café da manhã, ok Raí? — Já desço te ajudar pai!

Sentou-se na cama, angustiado enxugando suas lágrimas, um banho e mais calmo desceu ajudar o homem... Seu pai! — Caso incestuoso —

Raí não desejava àquilo, aconteceu em sua vida o que o perturbava muito...

Rapaz cabeça, mais seu pai era o dobro...

Rapaz bonitão, mas seu pai era o dobro...

Rapaz inteligente, capaz e atraente, maaas...

Seu pai... Seu pai... Seu pai... Tudo girava ao redor do pai de Raí, ele era e é o melhor aos olhos de Raí e foi onde decidiu investir e tentar “algo além” do apenas o chamar de pai, aparente e doce loucura dos desejos mais íntimos de Raí. Na cozinha eles conversavam e Raí devorando o corpo do pai com olhares de te desejo como homem...

Mas seu pai nem se quer sabia ele ter estes sentimentos pelo mesmo sexo, então, como faria? Pensou afoito e agindo natural abraçou seu pai por trás, como sempre o fez carinhosamente, seu pai virou-se rindo... “Carente hoje meu garotão?” Respondeu com um sim preso na garganta, seu pai o beijou na testa com maior respeito e não era o que Raí desejava, não naquele momento, ele queria ter a chance de um ardente beijo naquela boca sedutora carnuda e macia que aparentava ser e tentaria isso mais adiante pensou decido...

Raí aproveitando segundo admirando ainda mais as ações do seu pai, já apaixonado por ele e não havia mais volta, o apavorava imaginar a reação do pai se soubesse seus desejos ardentes pela aquela pele alva, macia e cheirosa, pêlos dourados e passou a cada abraço sentir a essência do homem e não mais do seu pai.

Cada oportunidade surgida de sentir o toque da pele do pai de Raí, ele desfrutava sem desperdiçar um toque de mãos e Raí foi direcionando para que seu pai percebesse seu desejo por ele acontecesse o que acontecesse... Encorajado Raí beijou lento e molhado naquele beijo tão sonhado...

Recriminado pelo pai ou correspondido fosse o que fosse, afinal, eram iguais, ambos gostavam do mesmo sexo com uma diferença, seu pai era assumido a ele mesmo e Raí nem ao pai, nem a ele próprio, mais isso...

Tudo mudaria em breve depois daquele ardente beijo!

Saulo Brender

23 de ago. de 2010

Inesquecível Inglesa!



Entardecia... Sexta feira, eu saí dar uma volta descansar a mente depois de uma semana puxada de trabalho, olhava um maravilhoso jardim quando uma garota vinha pela calçada deslizando como modelo numa passarela. Trajando saia justa, preta e colante desenhando silueta, blusa semitransparente discreta em tom cinza escuro, casaquinho da cor da saia e sapatos salto alto o que lhe dava maior poder de sedução. Carregava uma pasta em couro marrom, observei ter um ar de superioridade natural quando ela olhava atenta a tudo e todos de cabeça levemente baixa olhando por cima de seus óculos que por sinal, lhe dava um semblante de intelectualidade.

As poucas mechas do cabelo negro que deslizou do penteado da manhã sobre seu rosto de pele alva, esvoaçando na brisa refrescante. Sua beleza feminina contagiou-me de uma forma que aparentemente tudo sumiu ao meu redor num passe de encantamento, sei que tive somente olhos a ela, seu jeito de andar, a elegância e dona de si em seus atos.

“Meu querido pai Luiz Leonardh ensinou-me ser educado com todos, em especial as mulheres, e olha que ele não gosta tanto dessa fruta... Sorte a minha, pense num pai deliciosamente lindo, inteligente e bem, o restante não vem ao caso agora, não é mesmo? O que importa que não haja competições entre nós dois quando sobram mulheres grudadas nele, sobra mais a mim...”

Para não dar mancada de um sedutor novato e num país diferente do meu de origem, desviei meu olhar quando percebi ela correr seu olhar em mim parado mãos nos bolsos olhando as flores do belo jardim Inglês...

Passando por mim não tive coragem em olhá-la pela aparente superioridade dela, me agarrei numa cerca, desapontado comigo mesmo, minha covardia foi tanta que decepcionado ficaria de mal comigo mesmo por mais de mês, este era meu castigo sentenciado por mim mesmo, claro, ri da minha infantilidade olhando-a de canto cada vez mais distante de mim.

Sacudi negativa a cabeça num gesto de desapontamento e como fala o “tio Lizandro Montiér” no romance dele...

“Sou homem ou um rato? Cadê o queijo?”

Naquele momento eu preferia roer meu queijo, e ela?

Claro, cada vez mais distante da minha visão e suspirando minha cobardia masculina perante seu olhar autoritário que arrancou tremores de minhas longas pernas que um dia não carregaram meu corpo. Hoje sou feliz por caminhar e serei eternamente grato ao meu amado hoje pai adotivo que mandou fazer cirurgia nas minhas pernas desobedientes e deu certo...

É... Degustei tranquilamente o queijo no desalento da covardia olhando aos céus erguendo os braços como se pedindo ajuda Dele lá cima, um pouco de coragem com uma próxima mulher que surgisse a minha frente.

Um amigo passando me chamou para tomarmos algo num barzinho e combinamos jantar no Rei VIII um restaurante de renome em Londres eu mais um amigo de estudos e trabalho, o Abelard. Eu precisava de diversão e ele também, afinal, ninguém é de ferro. Fomos ao Rei VIII, conversando alegres e bebendo vinho saboroso que mais parecia um licor, mas queee licor, subiu tuuudo na mesma hora. Entrou à mesma mulher agora ainda mais linda, meu corpo deixou Abelard falando sozinho e segundo ele por minutos falava e eu não o respondia. Despertei da hipnose quando ele brincalhão, limpou minha saliva que escorria a olhando, riu me dizendo que era linda mesmo, mais deveria ser mais discreto... Contei minha covardia em não falar com ela e dei sorte ela estar ali no restaurante e que com certeza fora jantar e dançar. Por que falei dela a ele, num impulso levantou indo até a mesa dela, o que quase me fez sair correndo sem saber o que ele diria a ela. Eu sei que não corri por que esmoreci sentado os olhando conversarem sorridentes.

Ela sorriu me olhando e fez sinal para que eu fosse à mesa dela, sem saída, eu fui. Abelard nos apresentou formalmente e ela me disse zombando da minha cara que já havia me visto à tardinha na praça de descanso e achou-me soberbo o bastante para nem um cumprimento amigável. Consenti, imagine ela descobrir que seu olhar autoritário fez-me bambear as pernas, depois trocou de lugar ficando a minha frente ao lado do meu amigo... Lá pelas tantas senti um pé deslizando minha perna entrando por dentro da minha calça, massageando meu cacete que mostrava gostar da idéia do pezinho assanhado... Maaas... Olhei receoso achando ser meu amigo Abelard por ter bebido mais que a cota, ele bissexual... Era ela que sorriu escrevendo num papelzinho se eu estaria livre pelo fim de semana e se eu gostaria de passar fim de semana em sua casa, uaaau, claro que sim respondi de imediato num largo sorriso cheio de desejos a flor da pele já lembrando se havia ou não no porta luvas do carro, preservativos suficientes.

Divertimo-nos muito a noite toda, bebemos bom vinho, dançamos, fizemos novas amizades até que ela esgotada já tarde da noite, falou que estava indo para sua casa, sorriu me puxando pelo colarinho dizendo vamos comigo gatos... Olhei meu amigo que riu abrindo seus braços aparentemente sem nada saber e a seguimos a casa dela num belo bairro.

Em sua casa, contou a fantasia erótica que tinha e a ouvindo contar meu cacete foi tomando proporções desconfortantes, ele a queria, desejava imaginando como seria aquela xaninha quente e molhada ardendo num fogo sem tamanho, discreto observando Abelard apertar o dele num suspiro de “vamos logo gata”...

Desejava transar gostoso com dois homens havendo nos escolhido, se aceitávamos o desafio e melhor tarefa sobrou a mim, sexo anal sendo ela virgem anal dito por ela, realmente eeera e foi sexo selvagem que ela pedira ao nos contar sua fantasia sexual que era ser possuída por dois homens num só momento...

Fazendo um Streep Tese a nós dois, arrancando nossos cacetes para fora da calça, ora masturbando um ora chupando o outro, nos enlouquecendo excitados. Meu amigo de olho se deliciando e saciando seu desejo de ver o meu cacete. Por vezes me tentou a transar com ele e na curiosidade quase rolou, mais ainda não aconteceu nada disso conosco e quem sabe um dia.

Nus os três, ela sentou no meu cacete de costas a mim rebolando deliciosamente enquanto Abelard chupava sua xaninha quente e molhada. Aproveitando minha posição, ele lambeu receoso sem saber minha reação, lambeu minhas bolas, confesso que gostei muito das carícias dele nelas, mordiscadas conseguindo me arrancar urros, puta fogo que eu sentia vindo da boca de um homem.

...Aaaf, sensação delirante que vivi sexualmente junto de um homem e minha prioridade estava nela, satisfazer sua fantasia sexual, não nele ou minhas fantasias e curiosidades...

Ela gritava tanto que me obriguei tapar sua boca ou ouviriam na rua. Sentada no pau de Abelard empinando sua bunda gostosa pra que eu a pegasse por trás, enfiamos juntos nossos cacetes na xaninha dela e quaaaaase gozando ao sentir o cacete dele se esfregando no meu, procurei manter atenção nela... Mais do que lubrificado meti gostoso no cuzinho dela que se contraia degolando meu cacete, percebi ela nunca ter feito sexo anal realmente e parado pra que se habituasse, agarrado momentos nos seus seios fartos e mamilos eriçados de excitação, ora em suas virilhas num vai e vem bombando em estocadas fortes arrancando gritos de dor e prazer dela... Sussurrei em seu ouvido se queria sentir dor gemeu que sim mais que tivesse cuidado, concordei estocando lento e sem parar até encostar as bolas na bunda dela e pelo meu vaie vem batiam surrando sua bunda gostosa. Abelard a mordia e surrava eroticamente, errando vez ou outra os tabefes me acertando, ele percebeu eu ter gostado de levar umas tapinhas dele, mãozadas no meu rabo sem penetração claro... Enquanto ele fazia de conta ajeitar cacete na xaninha dela, acariciava minhas bolas molhando seu dedo polegar na gruta dela deslizando excitante dedo no meu rabo... Nooooossa que delícia... Ela no auge do cio gritava que era nossa puta e estava sendo mesmo, oh mulher gostosa e que fooogo louco o dela... Sussurrei depois de horas que não suportava mais segurar meu gozo, ela pedindo que estocasse com toda força arrebentando suas pregas, enlouqueci num pré-gozo mordendo sua nuca, ombros puxando seus cabelos como se fosse à crina dos meus pôneis...

Urrei esgotando meu leitinho branco e quente “dentro” do cuzinho apertado dela, mesmo que dentro do preservativo, mais foi delirante e naquele momento eu segurei com tanta força a coxa de Abelard na hora do gozo que ficaram sinais dos meus dedos, o ouvi gemer tão alto falando meu nome e mais tarde falou ter gozado ao me chamar. Falei eu não ser gay, ele rindo respondeu um “sei” desconfiado e não duvido mais nada. Gay, eu não sou obviamente eu possa ser bissexual, não sei, vou ver isso ainda, o tempo dirá!

...Numa audiência fui pego de surpresa ao entrar a juíza do caso, ela...

Compreendi seu ar de autoritária naquele primeiro encontro, depois da audiência onde fui bem sucedido na defesa do meu cliente, fui conversar com ela que mais uma vez riu me dizendo num certo ar de cinismo...

“Juiz também tem sangue quente rapaz”... — Riu saindo —

Ri saindo em silêncio levando um bilhetinho dela, marcando novo encontro mais tarde no mesmo restaurante, mesmo horário e o depois...

Somente aguardar e ver como vai ser, ainda não foi...

Maaas...

Espero que ela convide novamente o Abelard, quem sabe vou acostumando com a idéia de ter um homem... Mas que minhas lembranças fervilham lembrando certas atitudes dele comigo isso sim, uau, foi mirabolante sentir as carícias sexuais dele em mim.

Saulo

9 de ago. de 2010

Tentei perder a virgindade... -Parte 01-



Tentei perder a virgindade...
Acabei fugindo! - 01 - Luiz Leonardh


Parecia eu estar em luto por sete meses após a saída de dentro da minha batina. Passado angústia e tristeza pela decisão tomada eu decidi ir a um barzinho no centro da cidade, pois eu moro numa fazenda do interior. Sentei numa das banquetas que rodeavam o balcão tomando cerveja. Olhei na parede espelhada a minha frente e podia observar o movimento avistando pessoas atraentes. Pensei se não estava na hora de eu ter minha primeira transa, por que fui dar créditos aos meus pensamentos agindo de forma precipitada!

Uma morena apetitosa se abaixou expondo sua bunda gostosa frente os espelhos juntando algo do chão onde vi tudo, linda morena dessas de parar o trânsito, foi automática minha ereção!

Ela com micro mini-saia, abaixada com a calcinha sendo devorada pela bunda gostosa, redondinha como a lua cheia e pude ver o volume dos grandes lábios da sua xaninha. Percebi pelo espelho ela demorar levantar o tronco, virei observá-la. Ainda abaixada me olhava em um sorriso sexy. Nervoso e num impulso virei-me sorrindo como um garotinho tímido e medroso ansioso pela primeira conquista pensando; “Ela sorriu pra miiim, preciso fazer algo, já sei, vou oferecer-lhe cerveja quando olhar no espelho... Ái meu Deeeus...

Que nervoso... — Olhou — Agora, vai seu medroso, oferece cerveja! — Ofereci —

Eu nunca tinha tido uma mulher na vida, talvez fosse o momento e a ofereci pelo espelho cerveja erguendo meu copo que aceitou de imediato meu convite, satisfeito pensei... “Estou indo bem, é por aí o caminho Leonardh”. Pensava olhando sentar-se agora do meu lado, morena estonteante tanto pela beleza quanto pelo excesso de perfume forte e adocicado. Sem hábito a bebidas alcoólicas por mais que venho de família alemã, me senti mal com a mistura do perfume.

Naquela época ingeria pouca cerveja e foi-me dando um embrulho e a convidei a dar umas voltas, o que não faz falta de a inexperiência de vida em um homem...

Prontamente olhando nos meus olhos perguntou se fossemos a pé ela se negaria passear devido ao tamanco de salto fino e alto. Disse que iríamos de carro e num largo sorriso saímos. Ela se despediu de suas amigas na mesa de antes e eu muuuito bobão, ingênuo não entendi o sentido das palavras delas a Samanta...

— Miiiga, capricha no trabalho que não é sempre que cai do céu um anjo desses pra gente?!

Já dentro da picape, eu conferia minha carteira e num reflexo joguei-a no painel, assustado. Como um estrondo três delas estavam grudadas na janela aos gritos do lado de Samanta rindo, saltitando eufóricas falando juntas em excesso se eu as levava junto passear e prometiam não atrapalhar eu com Samanta. Não sabia o que dizer para não magoá-las e Samanta não deixou elas irem conosco dizendo que ela me viu primeiro e ordenou que eu saísse. Abri meus braços em sinal de lamento pedindo desculpas e me achando o... “Bãozão do miaral“ naquele momento...

Saímos passear pelo centro da cidade e faltou pouco pra bater a picape com a pegada forte dela no meu cacete que estava duuuro só de olhar àquelas cochas roliças e torneadas...

— Desculpe, eu estava envolvido com o trânsito!

— Deu pra perceber gostosão! — Riu —

Animada e embalada pela cerveja, pediu para comprar mais cerveja Long Neck, comprei a ela, dirigindo eu não beberia. Pediu que fossemos numa ponte onde namorados costumam ir para “apreciar a paisagem” e pensei animado que estava melhorando as coisas. Chegamos no destino, agora conversando como adultos. Meia hora depois eu ainda conversando sobre vários assuntos e ela cada vez mais fechada até que decidiu falar-me...

— Cara você é de outro mundo por acaso?

— Sabe que não, por que Samanta?

— Outro homem no teu lugar já teria me agarrado e feito sexo de todo tipo comigo, você é gay?

Emudeci a olhando na dúvida de contar ou não sobre minha antiga vida sacerdotal e dizer que eu era virgem, que mal eu havia me masturbado. Não consegui contar, nem dizer nada travado pela timidez, ela sorriu dizendo que não me incomodasse em ser gay, que sabia a grande maioria querer provar uma mulher e ver se realmente é ou não homossexual.

Beijando-me já abriu o zíper da minha jeans engolindo meu cacete e eu esperneando pela sensação de senti-lo inteiro dentro da boca quente dela...

— Iiisso lindão, esperneia gostoso pra tua Samanta vai, goza gostoso na minha boca e depois come meu rabo, é o que você gosta, não é? Vem aqui meu galego, vamos no banco de trás, mais espaço!

Lá me fez gozar com urros de um animal no cio me debatendo suando em bicas e agonizando mais um gozo já era noite, nos perdemos na hora, quando olhando as horas falando assustada que a levasse para casa. De certa forma gostei do pedido dando um tempo, ela estava me matando com tantos gozos seguidos.

Sentia fraqueza , além da cerveja e do forte perfume usado por ela, mas o que importava naquele momento de êxtase? Sentia-me nas nuvens, levei pra sua casa:

— Moro aqui Leonardh, vamos entrar?

Novamente surpreso emudeci deixando escapar como um bobão e era mesmo, aliás, ainda sou...

— Mas Samanta, aqui não é...

— É sim, sou prostituta se é que quis dizer isso, vem, vamos entrar?!

Saltou da picape com minha carteira na mão mostrando-a rindo...

— Vem medroso, vem pegar ela é sua!

Reagi instantâneo correndo entrando atrás dela que parou me devolvendo quando eu já me encontrava dentro da boate. Lembro rindo da minha cara de admiração observando a tudo, bonito lugar e agradável por sinal. Colocou-me sentado em umas poltronas confortáveis dizendo que conversasse naturalmente se alguma garota tentasse trabalhar comigo, mas dissesse que estava aguardando-a, concordei, foi se arrumar...

Foi onde lembrei a conversa delas com Samanta sobre trabalho, ainda na lanchonete. Elas não se vestiam, nem usavam maquiagens fortes e nada se pareciam com prostitutas que vi e confessei algumas vezes, exceto pelo doce perfume de Samanta eu sentia impregnado em minhas roupas e no dia seguinte que fui perceber que levaria algum tempo como levou pra sair por completo o cheiro de seu perfume de dentro da picape. Voltou ainda mais atraente com um shortinho se sentando em meu colo, mordendo meu pescoço me deixando maluco de tesão novamente...

— Não tenho pudor algum... (Adivinhem o que pensei?) “Sou virgem senhorita”

— Faça o que desejar comigo gostosão, farei em dois toques você esquecer outros rapazes, vai ver?!

Nada disse pensando que me fizesse esquecer meu aluno Matias...

— Vamos pro quarto, aqui tem muita gente!

— Pra mim está bem aqui mesmo, Samanta?!

— Medo ou vergonha Leonardh? Você quem sabe se quer dar um showlzinho particular de graça, vamos lá, a vontade é sua?!

Desinibida me arrancou o cacete ereto pra fora das calças caindo de joelhos me chupando. Ela rápida nas atitudes nem consegui me defender em deixar que o arrancasse pra fora caindo de boca entre todos e por mais que a penumbra da luz não mostrasse com clareza, dava de ver o que acontecia. Escapei me levantando guardando assustado dentro das calças olhando se alguém nos via e claro que nos viram...

— Ok, me leva onde me levaria antes, Samanta!

Num quarto de cama redonda me empurrou de todo tamanho sobre a cama e deixei-me levar pela situação mesmo tremendo por medo da inexperiência de um homem e senti-me um garotinho. Não queria pensar naquele momento em meus princípios de educação familiar e religiosidade, mas estava enraizado no meu ser, em minha alma. Agonizando no delírio do tesão, ela falou que eu gostaria e não me preocupasse... Vergonhosamente eu senti medo, uma ansiedade incontrolável me dominando e nem sei do que exatamente. Levantei me vestindo, ela derrubou-me novamente na cama percebendo meu desespero e luta em não querer mais fazer sexo com ela. Eu ainda só de camiseta ela tentou a qualquer custo se sentar em meu cacete que insistia permanecer ereto pra se exibir a ela.

Atormentado, nervoso, eu pedi perdão saindo correndo do quarto e...

Na direção errada... Que vergonha!

Ela na porta falando alto:

— Decidindo voltar me procurar Leonardh, por que não pensei antes nisso... Heeei, tá indo pro lado errado... (Fiz a volta) Só me responde uma coisinha, você é virgem, não é?

Voltando correndo pelo longo corredor agora sentido correto me vestindo, falei passando correndo e respondendo-a:

— Eu sou sim, volto outra hora, está muito tarde, preciso ir embora?!

Ouvi a gargalhada dela, não sei se da minha situação como virgem medroso ou se foi por me ver caindo e levantando na tentativa de vestir minha calça. Eu passei correndo sem acertar as contas que ela havia dito ter de pagar. Uma muralha me cercou dizendo se eu não queria pagar, falei estar nervoso e não era mentira minha. Paguei dando graças sair de lá pela vergonha na frustrada tentativa de me tornar um homem de fato! Em casa frustrado na minha covardia e tabus como se ainda fosse padre dentro da minha agora ex-batina, mas não era, por que não me entreguei a ela?

Dormir depois de uma boa masturbação que se passou hábito em minha vida me deleitando com as lembranças dos momentos com Samanta!

Luiz Leonardh

5 de ago. de 2010

Visita de um escritor e toureiro...



Primeira vez ao te olhar senti algo estranho aos meus olhos e pensamentos.

Sou piloto de Boeing e numa certa viagem a Espanha entrou na cabine da aeronave uma das aero moças comunicando o desejo de um dos passageiros. Seu desejo era ver a cabine da aeronave, permiti tal passageiro conhecer de perto nosso trabalho e aero moça foi buscá-lo. Minutos mais tarde ele entra acompanhado por ela que apenas abriu e fechou à porta, co-piloto o olhou respondendo seu cumprimento amigável, respondi sem olhá-lo alinhando painéis da aeronave e deixando nas mãos do co-piloto para poder olhar para trás e conversar com nosso visitante.

Ainda traçando painel sem olhar a ele, pedi que sentasse na poltrona colocando o sinto de segurança que em breve conversaríamos a vontade. Apenas ouvi um vozeirão em Espanhol respondendo que sim. Não compreendi por que senti arrepios, um frio no estômago ao ouvir àquela voz de homem, não havia me ocorrido tal coisa antes daquele momento. Aeronave nas mãos do co-piloto, eu retirei meu sinto de segurança, levantei apresentar-me ao visitante. Que angústia, tremor, emoção talvez, ou seria paixão a primeira vista? “Não, nada disso” eu pensei estático o olhando naqueles olhos, verde azulado, senhor Deus, estremeci, que sorriso.

Eu acho que ele percebeu meu desatino ao olhar ele, sorrindo estranho esticando sua mão num cumprimento demorado, mãos macias, grandes e brancas... Nossa, sem tantos detalhes assim ele lendo este conto do nosso primeiro encontro vai se achar, não é amigo escritor e toureiro Lizandro Montiér?

Áh desculpa, não queria contar a ninguém quem foi o homem que abalou minhas estruturas de até então, homem com “H”.

Forcei palavras de boas vindas na viagem, o cobri de perguntas pelo nervosismo, ele gargalhou discretamente dizendo se ele poderia responder uma a uma ao lembrar a primeira pergunta que eu o fiz...

Até o co-piloto percebeu zombando numa brincadeira comigo:

— Comandante Victor, eu nunca o vi tão falante sem deixar o visitante falar como é de praxe de sua parte!

Desculpei-me com Lizandro Montiér que tem apenas nome artístico como Montiér, nome original e óbvio, eu não falo seu real sobrenome. Mostrei toda cabine da aeronave, explicando suas perguntas a que servem tais e tais teclas, botões, alavancas, existente nos painéis. Tirou fotos e mais fotos o deixei se deliciar. Satisfeito despediu-se retornando a sua poltrona. Meia hora depois não me contive e fui beber água, nem sede tinha, havia na cabine e bastaria pedir a uma aeromoça e trariam água, mais dei desculpas ao co-piloto que precisava esticar as pernas por sentir câimbras e caminharia até os fundos da aeronave pegando água com as aeromoças e assim já cumprimentaria a todos os passageiros a bordo.

Tudo em ordem, eu saí da cabine dando as boas vindas um a um com aperto de mão para ter a desculpa de pegar novamente na mão daquele passageiro especial a mim...

Chegando nele, olhou-me num sorriso e não resisti, perdi a vergonha perguntando se gostaria de beber algo, disse que sim e desejava um café e que já havia pedido a aeromoça. Insisti:

— Vem comigo amigo e tomamos café juntos é exato o que estou indo fazer, vamos!

— Ok assim eu conheço a parte de trás da aeronave!

Que perfume espetacular ele usava, muito bem vestido a altura de um príncipe por sua beleza masculina. Sentamos e conversando nos alimentamos entre risos e piadas, contou-me resumida sua vida e estava indo tourear na Espanha, tradição familiar!

Por alguns minutos pareciam não termos assunto e estávamos sós, agradeci a companhia no café levantei para retornar a aeronave ao mesmo tempo em que ele levantou e por sorte não havia ninguém no reservado, não sei como, mais quase tive um treco do coração. Aperto de mão forte sem largar minha mão, eu fiquei sem jeito, tremendo e ele me beijou por tempo e eu claro, correspondi em gênero, número e grau naquele ardente beijo, ambos excitados, respirações ofegantes, eu tentei me recompor da excitação para retornar a cabine da aeronave.

Sem nada falar, saí apreensivo, mais ele percebeu eu ter gostado e muito. Na cabine minutos depois aeromoça entra falando que o visitante fazia questão de me entregar pessoalmente meu quepe. Tão nervoso fiquei que deixei sobre a mesinha que tomamos o café. Consentido sua entrada na cabine, sorriu provocante com meu quepe em sua cabeça, se alto fotografou com meu quepe, tirou me entregando, uma piscada e um até mais, saindo da cabine!

Eu fiquei mais aéreo do que a própria aeronave em pleno vôo até a Espanha, flutuando no ar no Boeing levando 264 passageiros e eu flutuando na paixão.

Escritor Victor.



11 de jul. de 2010

Na segunda tentativa foi pior ainda...PARTE -02- Leonardh


Depois da tentativa de me tornar um homem de fato, eu tornei sair a um barzinho “caçar”, alguém, digo alguém por não me atar a sexo definido.
Hááh mais eu estou ficando bom nessa coisa de chegar mais pra perto numa conversa. Sentado dessa vez numa mesa ouvindo música ao vivo, observando a todos, barzinho lotado, chegando cada vez mais clientes chegando ao ponto de muitos irem em busca de outro barzinho por não haver mais lugar disponível.
Dois rapazes e uma garota me olharam sorridentes se aproximando perguntando se eu estava esperando alguém, disse que não e se desejassem sentar comigo podia, de imediato aceitaram.
Conversamos sobre nossas vidas, eles boquiabertos por nunca terem conversado com um ex-padre, rimos bastante das sadias brincadeiras feitas. O rapaz mais velho de nome Paulo me paquerou o tempo todo e não deixei por menos. Deveria ter passado umas três horas quando resolvi sair dar umas voltas e iria pra casa.
Despedimo-nos e percebi ele estar acanhado e querer dizer alguma coisa, mas lhe faltava coragem talvez.
Embarquei e dava partida quando ele surgiu na janela do meu lado rindo:
— Poderia me dar carona Leonardh?
— Posso, vou dar umas voltas e depois pra casa, vai que direção?
— Sem destino, vamos as voltas e pago umas cervejas pra gente conversar pouco mais e depois nós jantaremos em minha casa, eu adorei sua companhia Leonardh?! —Olhou-me pegando na minha coxa-
— Que bom! — Ri sem jeito —
Passeando pela cidade sem rumo certo, fomos a sua casa, ele morava sozinho. Rindo com olhar quarenta e três, disponível:
— Você é tímido, gosto de pessoas tímidas, me ajuda fazer nosso jantar?!
— Ajudo claro que sim?!
Na cozinha eu descascava legumes enquanto ele cantarolando fazia o jantar que cheirava um aroma embriagador à distância. Eu descascava e observava-o em silêncio cozinhando. “Que belo corpo” — Pensei —
— Malho todos os dias e você Leonardh?
Que susto ouvindo pela aparente resposta do meu pensamento, mera coincidência:
— Malho no cabo da enxada. — Rimos — Não tenho tempo pra estes cuidados e acho que nem paciência teria em freqüentar academia!
— Mas você tem um corpo bem definido, faz o que no dia a dia pra manter seu corpo em forma?
— Levanto às 5 da manhã, um café super reforçado desses com revirado de feijão, ovos fritos com bacon e vou capinar até o almoço onde devoro um boi pela perna e caminho muito conferindo plantações, subo e desço da colheitadeira muitas vezes ao dia e assim me exercito o dia todo!
Virou-se se encostando a pia de louças rindo duvidando com polegar sobre os lábios:
— Fala sério Leonardh?
— Sim Paulo, é minha vida na fazenda?!
— Ok, eu vou aumentar o jantar depois dessa!
Gargalhei explicando ser maneira de falar, não que eu comesse em excesso pela expressão “comer um boi pela perna”. Veio sentar-se do meu lado ajudar descascar cenouras me fazendo rir envergonhado.
Pegou uma cenoura, chupando como num sexo oral me olhando sedutor falando em sussurros:
— Adoooro isso... E você?
— Que pergunta é essa, me deixa sem jeito Paulo?!
— Desculpa, me diga! Você pode não ser gay, mais já teve experiência com outro homem, não teve?
— Não exatamente, bem... Eu...
— Áááh eu nunca erro ou você jamais teria correspondido meus olhares no barzinho, fez o que?
— Sexo oral, nada além!
— Por que não?
— Não sei, sou muito tímido e depois pareço ainda estar atado na antiga batina além da timidez.
— Compreendo, mais somente você seguindo em frente vai saber se quer ou não?!
— Eu quero, não sei Paulo, eu...
— Ôôôh Deus obrigado, já me respondeu Leonardh, não necessita mais detalhes!
Jantamos a deliciosa comida e nem poderia ser diferente, ele cozinhava em um restaurante mais visado da cidade. Cozinha limpa, eu disse ir pra casa por estar tarde demais e ficava alguns quilômetros do centro da cidade minha casa, pediu pra vermos um filme já que era sexta-feira, fim de semana!
Fiquei pra ver com ele o filme, mas na fazenda não se tem fim de semana a não ser ao domingo um descanso mais prolongado.
Assistimos a um filme muito bom e enquanto fui buscar cerveja na geladeira a pedido dele, colocou um filme adulto com gays. Riu me olhando sentar tímido agora mais afastado dele, numa outra poltrona.
Se ele era bonito? Ôôôh se era, quase minha altura, corpo sarado conforme a gíria, um bonito bronzeado. Tirou sua camiseta regata pedindo que eu ficasse a vontade se sentisse calor, agradeci, mas não estava com calor pra ficar sem camisa.
Olhando-me rindo da minha timidez bateu na poltrona ao seu lado:
— Senta, prometo não te morder com tanta força?!
Sentei um tanto ressabiado, ambos tomando cerveja aquele filme tentador que como mágica meu cacete se colocou numa exibição total, ele olhou meu cacete ereto dentro da jeans, cobri discreto com as mãos e claro, envergonhado.
Tirou minhas mãos da frente agarrou-o forte numa pegada me arrancando um gemido alto e excitado:
— Nooossa!
Nada disse se ajoelhando correspondendo meus gemidos sabendo eu estar afim de transar, caindo de boca mamando meu membro que mal cabia na boca.
Intensificou o vai e vem do meu cacete dentro de sua boca aumentando sucção me levando ao delírio, me abaixei num turbilhão do tesão me tirando respiração normal e em um quase gozo entre altos gemidos de ambos.

Pediu-me que eu me entregasse a ele, percebendo eu não aceitar a idéia ele posicionou-se de quatro em minha frente e eu prestes a possuí-lo me entra em risos àquele casal que sentaram a mesa conosco.
Estáticos nos olhando boquiabertos e eu em pânico juntei minhas roupas tapando o principal e sai direção ao banheiro. Voltando mal me despedi de vergonha deles passando quase que correndo saindo para casa, ao longe olhei no retrovisor o avistava acenando e voltasse mais eu não conseguiria pela vergonha do casal...

6 de jun. de 2010

Seminário...Sussurros Secretos Capítulos I...II...III

Seminário...
Sussurros secretos! - Escritor Leonardh -

CAPÍTULO I

Temores da vida!

Por anos fui padre, infelizmente ou felizmente nem
sei, eu tive uma vida religiosa dedicada que levava a
sério essa vida de regras e abnegações. Mais tarde
decidi sair desse barco ou colocaria com meus atos
insanos e impulsos sexuais, o barco vocacional a deriva
sem volta sendo excomungado!

Ainda padre aos 22 anos...
Nova turma que eu daria aula de teologia,
apresentações formais, observava atento cada aluno e
como num passe de mágica me senti inteiramente
atraído e envolvido por um aluno que demonstrou seu
fascínio por mim. Passei dias e noites em claro orando,
tentando punir-me daqueles pensamentos eróticos e
tentadores com meu aluno, tentei e tentei muito deixar
de lado instinto sexual, parecia ele ter-me dominado.

Matias José 19 perto dos 20 anos, veio transferido
de outro seminário, alto, corpo malhado por esportes
que praticava, moreno de pele branca, olhos cor mel
esverdeado, sorriso perfeito...  

Por ordem superior eu teria que passar quarto por
quarto conferindo se eles estavam bem durante a noite.
Ao entrar no quarto onde se instalara meu aluno Matias
José, olhei direto como imã nossos olhares. Pediu-me
licença para ir ao banheiro, permitido ele foi.

Ao passar por mim saindo no corredor, devorou-
me com olhar sedutor, estremeci abaixando minha
cabeça revidando a tentação que transtornava meu ser.

Continuei a tarefa de fiscalização.
Tudo conferido passava por um corredor deveras
escuro indo dormir quando fui surpreendido por
alguém me puxando violento pra baixo da escadaria
grudando-me num beijo molhado e apaixonado.

Forcei a separação de nossos corpos, assustado e
ouvi um sussurro:

— É o Matias, professor Leonardh?!

— Está maluco Matias, o que pensa que está
fazen... Novamente pulou em meu pescoço me beijando e
pra meu descontrole, meu membro pulsava levantando
minha batina, que desespero.

Senti-me mal, não queria àquilo mais estava bom e
nunca eu havia nem se quer me masturbado por que eu
seguia rigoroso juramento de abstinência sexual
àqueles anos como padre...

— Deus, eu não posso, nós não podemos Matias,
pare, por favor, sabe que é errado isso tudo, não sabe?

— Sei padre Leonardh, me perdoe, isso não se
repetirá mais, só não fala a ninguém, por favor!

— Claro que não falarei nada, agora vai pro seu
quarto ore e durma!

— Sim padre, desculpe!

Saiu correndo pro quarto, eu estático o olhando
sumir nos corredores do antigo castelo onde fora doado
e usado como seminário seráfico. Encostei-me na
parede ainda sem crer no que acontecera, precisava
evitar novamente nosso erro...

Tentei em vão!

Passaram-se alguns dias, discreto Matias deu seu
caderno pedindo sugestão de um tema que estudavam.
Bateu com seu dedo indicador no bilhete dobrado
dentro do caderno pedindo que eu lesse...

Dizia somente:

“Eu Te quero padre Leonardh”!

Olhou-me sorrindo discreto apertando seu membro
mostrando estar disposto me tentar, o meu respondendo
aos apelos dele mesmo escondido embaixo da batida
onde pela primeira vez eu toquei meu membro por
baixo da escrivaninha e com desejo sexual...

Pecado?

Não sei, eu não queria, era mais forte que eu, orar?

Nada adiantava orar levantando minha batina com
meu membro ereto e respondi no bilhete com outro tipo
de letra, não minha habitual:

— Depois Matias José?!

E depois...


****************************************


CAPÍTULO II

Susto, meu primeiro orgasmo!

E depois de dar aula na turma dele segui para
outras turmas que me aguardavam, sai sem coragem de
olhar Matias, as horas pareceram voar e foi-se à tarde!

Na última aula arrumei minha mesa e saindo da sala

Matias aguardava no corredor encostado na parece:

— Seu depois pode ser agora professor Leonardh?

— Pode Matias, siga-me, por favor!

O levei a uma sala onde nós padres usávamos para
dialogar com alunos seminaristas digamos que,
rebeldes, não o Matias José, mas seria menos arriscado
conversarmos tranqüilos naquela hora da tarde,
sentamos, ele me olhava ansioso tentando descobrir os
motivos que eu o levei na sala de diálogos:

— Sei que errei noite passada padre, mas eu...

— Se acalme, não o trouxe aqui para conversar
sobre seu mau comportamento, claro, foi errado sim,
mas não o chamei para repreendê-lo por seu ato.

— Para que então?

— Falar do bilhete, por que disse aquilo e por que
faz de mim sua vítima de desejos?!

— Quer saber toda a verdade padre Leonardh?

— Sim, é para isso que o trouxe até aqui!

— Nem virgem eu sou mais padre, mas isso nada
importa desde que se eu chegar a vestir uma batina
como o senhor, eu tentarei cumprir meus juramentos de
abstinência sexual, mas aviso, eu tentarei, veja bem?!

— Ninguém está obrigando a ser padre, você é
livre para estudar sem se preocupar com o celibato!

— Eu sei padre Leonardh, na verdade estou aqui
por vontade dos meus pais, eu nem padre queria ser.

Eles me flagraram com outro rapaz num beijo e aqui
estou, trancafiado nesse seminário como bem vê!

— Você está enganando a si mesmo Matias José,
aqui somente entram àqueles que desejam realmente
estudar e tornar-se padre, fala a verdade meu filho?!

— Já vi que não posso esconder muito de você
padre... — Rimos — Antes de você, nunca havia
beijado ninguém na minha vida e sou virgem, sei que
sou gay, isso eu sei de certeza. Certa vez o padre rezou
acho que cinco missas na minha cidade e desde então,
eu o amo.

— Continue Matias, desculpe interromper!

— Juro por Deus padre, eu jamais desejei me
apaixonar assim justo por um padre, eu sei que não
posso, mas ao te olhar naquela missa tão feliz orando,
cantando com amor a Deus, eu me perdi de amores por
você e tornei-me assíduo em suas missas. Infelizmente
uma missa que eu não fui, minha mãe disse darem
notícia que você havia sido transferido a um seminário
onde daria aulas de teologia. Desesperado eu te busquei
por muitos lugares e me falaram o senhor estar no
seminário de onde eu vim transferido para este. Entrei
estudar e ser padre, só que no seminário errado e logo
descobri você estar neste daqui. Foi difícil convencer a
ordem para me deixarem vir para cá, tive de criar a
melhor das desculpas da minha vida, mais valeu à
pena! Quase tive um treco ao ser comunicado pelo
professor anterior a sua aula que seria aula de teologia
com o padre Leonardh. Meu coração em um desarranjo
de alegria por saber que o veria novamente e agora
com maior freqüência. Quando você entrou na sala de
aula sorrindo, meu coração galopou na garganta, quase
nem consegui me apresentar a você padre Leonardh.
Não queria, mas te amei e amo e se o coloco em
tentação me perdoe, mas eu senti que por alguma forte
razão, você também me quer padre Leonardh?!

Por tempo nos olhamos, eu tentando achar resposta
dentro de minha alma, dentro dos meus angustiados
apelos a Deus para que me afastasse os desejos:

— Fala algo padre Leonardh, seu silêncio me
sangra o coração como navalha de dois gumes, você
também me deseja, não é?

Entrou um superior na sala pedindo desculpas por
ter entrado, eu esqueci de virar a placa de ocupado...

— Sem problemas padre, já estamos de saída e
Matias José nada cometeu de errado, uns deslizes de
novato, sabe como é?!

— Sei sim, logo se habitua, não é Matias?

— Sim senhor padre, eu adoro estar aqui neste
seminário, minha vida está por aqui, sabia?!

— Maravilha, outro dom do sacerdócio!

Olhei-o sério indignado com que ele falou ao
padre por que eu sabia suas reais intenções de estar alí.
Levantei saindo cochichando a ele que sorriu num
suave deboche sedutor:

— 200 aves Maria por suas palavras! — Saí —

No corredor andei muito rápido escapando dele
antes que me alcançasse. Matias José fazia menção que
sentisse atormentado com seus “ataques sedutores”,
sobre mim. Acho que ele se divertia com tudo àquilo,
eu assim imaginava e o tempo me provou ele estar
realmente me amando e era assustador tudo aquilo, mas
era o que ele provou-me ser real!

Minhas noites passaram ser de orações contra o
que eu sentia em minha carne pulsante, os pensamentos
que surgiam em minha mente me tentando a errar,
fraquejar em minhas fracas fugas do amor do meu
aluno Matias José... Cansei de levantar na madrugada
caminhando na escuridão dos corredores sob a luz de
uma pequena vela, sentar-me ler em qualquer canto
deteriorando meus desejos sexuais...

“Deeeeeeeus, não me deixe cair em tentação, sou
fraco e preciso de sua ajuda meu Pai”!

Eu orava a todo instante, sentindo medo de me
apaixonar e não era por uma mulher, era por um
homem. Mais estranho me parecia estar acontecendo às
coisas na minha vida que tinha sido até então calma,
alegre e pacata no sentido das paixões e desejos!

Ouvi o arfar de chinelas no piso dos corredores ao
longe, fui ver quem poderia ser. Um vulto passou
rápido entrando em outra porta, sem medo fui conferir!

Entrando perguntei quem estava alí e gelei, dessa vez
me assustando de fato dando uns passos para trás
gemendo pelo susto, pálido eu vi um rosto frente à
claridade da vela, sorriu parecendo não sentir-se bem:

— Matias José, que susto me deu?!

— Padre Leonardh, eu não me sinto bem?!

— Por que desceu atrás de mim?

— Pedir ajuda, eu vi você passar no corredor e
vim atrás, preciso de ajuda.

Desmaiou...

Larguei o castiçal na mesa tentando despertá-lo do
desmaio e nada adiantava. Assustado o ergui no meu
ombro carregando como um saco de batatas subindo
uma longa escadaria, mas naquela noite pareciam não
ter fim os degraus pelo peso dele. O levei ao quarto
acordando aos outros que confirmaram ter se queixado
de dores no estômago depois do jantar.

Providenciei remédio que aos poucos melhorou
adormecendo, nada bom e o cuidei sentado numa
cadeira à noite toda ao lado da cama de Matias José.

  O observei a noite toda se debatendo, suando,
gemendo por dores, mesmo medicado. Na janela eu
olhava o dia amanhecer, surgiam os primeiros raios de
sol aquecendo invadindo o quarto dos seminaristas.

Encostei-me de pé na janela, braços cruzados com o
dedo indicador sobre meus lábios, o que isso é mania
minha. Olhando Matias José pensando as maluquices
que fez para estar junto de mim. Como ele falou-me,
não desejava ser padre e não via outra solução se não
estudar no seminário que eu dava aulas. Comecei ver
em Matias José um rapaz que antes não via, maduro,
decidido, disposto a lutar bravamente pelos seus ideais
de amor e prazer, mais eu não podia! Espreguiçou-se
ainda deitado e pude ver seu membro ereto levando os
lençóis, por minutos travei uma guerra com minha
ereção o olhando apertar seu membro gemendo
discreto.
Sentou-se olhando os amigos que ainda
dormiam, correu seus olhos na janela que eu estava
encostado, levando um susto disse com a mão no peito:

— Nossa que susto padre Leonardh, o que faz tão
cedo aqui no quarto?

— Passei a noite vigiando seu sono, ontem você
desmaiou por dores e seus colegas me falaram ser dor
de estômago, sente-se melhor hoje?

— Acho que sim, agradeço ter ajudado e cuidado
de mim padre, sinto um vazio no estômago!

— Deve ser fome, logo sai o café da manhã,
mesmo assim deve comer alguma coisa, vou ver se
encontro fruta algo assim, tem ainda uma hora de sono!

— Dormi o suficiente, vou tomar um banho e me
preparar para as atividades matinais. Estou feliz por ter
cuidado de mim padre Leonardh!

— Faria igual a qualquer um dos alunos!

— Isso eu sei padre! — Entristeceu —

Sai em busca de uma fruta, ao retornar no quarto o
encontrei de roupão acabando de chegar do banho
enxugava seus cabelos, dei a fruta e me disse o que
seria dele sem mim ao seu lado segurando forte minha
mão. Sem jeito falei a ele que eu estava ao lado dele e
de todos os outros alunos que necessitassem.

Puxei minha mão com medo que os outros nos
vissem. Mordendo a maçã num sorriso olhando de
canto, gesto sedutor e provocante:

— Vou tomar um banho para me acordar direito e
dentro de meia hora teremos as orações!

— Obrigado pela força padre Leonardh?!

  — Força? Somente para manter-me acordado e
ontem subir as escadarias com você...— Rimos —

Fui fazer o que precisava antes das orações das 7
horas da manhã. Duas horas depois no refeitório Matias
José tornou passar mal, teve vômito tornando desmaiar.

Preocupado meu superior pediu que um dos padres
com a manhã livre o levasse consultar e eu o fiz.
Chamamos um táxi e seguimos! Aguardando nossa
vez, Matias falou-me estar feliz por eu o cuidar com
tanto zelo, nem insisti que faria o mesmo a qualquer
um dos internos, mas pensei...
“Eu faria a todos mesma coisa, acho que não
com a mesma dedicação que dedico ao Matias José”!

Consultou e necessitou de internamento, também
permaneci junto dele o tempo de sua internação, não
poderia largá-lo sozinho sem seus pais junto dele.

Na parte da tarde retornei ao seminário buscar
roupas a ele e alguns pertences que me pediu e durante
a tarde dormiu pela forte medicação quase até o
anoitecer cometi um erro, não venci a curiosidade. Li
seu diário que deixou aberto no criado mudo do
hospital, parecia desejar que eu o lesse deixando suas
confidências à exposição de todos que entrassem!

  Peguei-o, pois uma enfermeira aplicando mais soro
enquanto ele dormia, lia o diário aberto. Pedi licença
gentilmente e o fechei deixando entre minhas mãos
com indicador marcando a página que ele havia escrito
algumas poucas linhas antes de adormecer. Lendo seu
diário ele contava sua felicidade apesar de doente e
internado, estar muito feliz por que junto dele estava à
pessoa por quem lutava pelo amor, eu, cada vez mais
me sentia envolvido por ele, por sua vida, pelo jeito de
ser, pelas doces palavras que soavam como uma suave
poesia numa canção de amor do meu aluno Matias José
por mim. “Ele é outro homem, não posso, não quero,
não é correto principalmente por eu ser um padre”!

Meus pensamentos contraditórios fervilhavam
lendo cada palavra de Matias José. Perdi-me envolvido
na leitura me imaginando nas cenas quentes e
excitantes que ele relatava seus sonhos de viver nos
meus braços. Foi incontrolável minha ereção que lendo
não percebi estar levantando batina! Acho que passei
por maluco com minha atitude, devido o susto ficando
sem jeito por estar lendo segredos dele sem sua ordem
e me flagrou...

— Ele mostra que você me deseja, padre?!

  Não poderia ser em pior momento ele ter
despertado olhando meu membro que fazia questão de
se exibir. Foi tudo tão rápido?! Tremo lembrando
daquela situação embaraçosa que Matias flagrou-me
lendo seus segredos e completando entra um doutor no
quarto e do susto eu no impulso, envergonhado,
nervoso, peguei o diário de Matias batendo em meu
membro ereto embaixo da batina, era uma surra nele...
Batendo nele e sapateando desesperado... Que furo...
Abismado o doutor estático na porta tentando
descobrir que merda eu estava fazendo, eu imaginei
que o meu membro perdesse ereção instantânea com a
surra de diário com capa dura e grossa. Matias José
chorava rindo por saber eu estar tentando disfarçar em
pânico minha ereção para que o doutor não visse, ele
tinha visto?!

Eu pulava como pipoca me embolando na batina
surrando meu membro, o doutor sério e preocupado me
perguntou:

— Tudo bem, padre?

— Não doutor, barata!

— Baratas aqui?

  Nada respondi sapateando matando barata
imaginária, o olhei com a maior cara de tacho...

— Pronto, ela mooorreu.

Sentei-me rápido sob crise de risos do doutor...

— Olha padre, não o conheço mais discordo da
idéia de um padre não ter ordem para casar e ereções
são comuns, afinal, o padre é um homem como eu,
meu paciente e todos os outros. Não se acanhe padre,
eu percebi sua ereção e uma surra nele vai adiantar?

Vermelhei, amarelei, fiquei roxo de vários tons
para responder o... - É?! Mais sem graça da vida!
Que vergonha e desatino, eu sai indo a capela do
hospital. Voltei um tempo depois me desculpando com

Matias José, olhando-me como um homem maduro
segurou minha mão depois de beijá-la, mas nossos
instintos sexuais mais fortes que ambos nos sujeitaram
a um beijo de amor. Puxou pelo meu pescoço forçando
curvar-me sobre ele deitado e caí em tentação o
beijando com intensidade. Nossas respirações e
discretos gemidos abafados pelos lábios quentes um do
outro, provou que eu não conseguiria resisti-lo por
muito mais tempo!

  Tentaria escapar dele, de mim mesmo, das
ereções, de tudo aquilo que me atormentava e resistiria
até quando fosse possível e durou pouco tempo...

Naquele beijo quente e molhado nossos membros
pulsantes desejosos por prazer, ainda no beijo.

Assustado eu senti um líquido quente escorrendo de
dentro de mim, meu corpo estremeceu por inteiro e
pensei estar tendo crise nervosa pelos estremecimentos
convulsivos no meu corpo, minhas pernas bambearam,
soltei meu peso em cima dele deixando escapar um
longo gemido abafado no pescoço de Matias José,
sussurrando a ele sem eu compreender o que acontecia
comigo, nunca havia sentido aquilo antes...

— Estou zonzooo Matias José... Hãããããããm...

Ele sorriu beijando meus cabelos no alto da cabeça
me dizendo que eu havia tido um orgasmo e na verdade
creio que foi mesmo e primeiro em toda minha vida...

Que meleca e que alívio desconcertante?!

Envergonhado pelo acontecido me recuperando do
tremor e fraqueza que eu sentia fui ao banheiro dando
de frente com padre Geraldo entrando na porta me
olhando como se soubesse o que eu havia feito com
Matias José, mas veja o que ele me disse me fazendo
quase desmaiar pelo susto...

— Satisfeito padre Leonardh?

— Como assim satisfeito, padre Geraldo?

— Seus alunos estão revoltados com seu substituto
nas suas aulas e formou praticamente uma rebelião
dentro do seminário, exigem aulas com você, não com
padre Arnoldo?!

— Amanhã cedo retorno as aulas, padre Geraldo?!

— Acho bom, padre Leonardh!

Ele entrou indo ver Matias José, no banheiro fiz
higiene agora tremendo ainda mais pela bronca de um
dos meus superiores... O que os seminaristas haviam
aprontado eu não sabia, mas para o padre Geraldo se
alterar, deveria ter sido coisa séria, saberia na manhã
seguinte ao retornar para minhas aulas. Matias José
ficou internado mais 2 dias e eu o visitava sempre ao
menos alguns minutos livres que eu tivesse. Chegando
na porta da sala de aula, o silêncio dominava os
corredores do seminário, antes de entrar parei na porta
olhando-os. Cabeças baixas amparando rostos nas
mãos alguns deles rabiscavam seus cadernos, outros
liam e aparentando tristeza, eu falei sorrindo...

— Oi pessoal?! -Olharam-me num sorriso-

— Oooooooooooooiii padreeeeeeeeeeeeeee?!


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CAPÍTULO III


Relatos das revoltas e surpresas!


Sentei-me realizar uma geral de quem estava
presente e não naquela aula, todos, menos Matias José
que desejosos por saberem do estado de saúde dele e
relatei... Eu dei início a uma conversa informal para
saber o porquê da rebelião feito por eles na minha
ausência e foi surpreendente. Como eles se acanharam
em responder-me oralmente, tive a idéia de pedir para
que escrevessem em forma de redação, um desabafo,
como se escrevessem seus diários quem era habituado.


Passamos a aula toda com o tema:
“Por que minha rebeldia sem o padre Leonardh?”


Fim de aula e executei mesmo tema em todas as
turmas. A alegria era geral das turmas ao me verem
entrar na sala de aula, nem havia percebido antes o
quanto gostavam de mim. Senti-a feliz e ao mesmo
tempo pensativo o que estava havendo se todos os
padres os tratavam bem por igual e o padre Arnoldo
além de excelente professor, sempre fora amigo e
querido por todos. Não compreendia a rebeldia deles na
minha ausência, mas lendo todos os relatos durante a
noite fui descobrindo coisas de cada aluno das turmas.

  A cada novo relato mais eu me apavorava...
Escritas na grande maioria como confissão as
malandragens aprontadas na rebeldia deles, eu ri muito
de alguns relatos, me assustei demais com outros e me
senti o causador de tudo aquilo ao ler declarações de
paixões e desejos por mim. De início pensei serem
zombarias dos rapazes, pois eu dava aula para rapazes
acima dos 18 anos e jovens aprontam mesmo, antes
fosse zombarias, eram sérios os relatos e foi onde eu
descobri existirem em todas as turmas mais de 30
Matias, homossexuais e bissexuais, dito por alguns.
Angustiado me perguntava lendo e resmungando
onde foi que eu havia errado com meu comportamento
para com esses “Matias José” existentes nas turmas.


Tinha certeza de ter sempre sido bom amigo a todos e
atencioso, companheiro nas horas de lágrimas e dores
assim como na alegria.


“Onde errei para despertar paixões neles?”


Passei remoer essa pergunta examinando minha
consciência e não encontrava resposta. Somente
ocorreu maior expressão de afeto em relação a Matias.

Antes disso eu nunca sentira nada de “anormal”
com outros seminaristas...


Onde errei?


Depois do exame de consciência tive a certeza de
não ter provocado tais sentimentos e desejos por mim,
não consciente como aconteceu com meu aluno Matias.


Tanto que, a maioria deles dizia saber eu não ter jeito
de homossexual, mas aconteceu à paixão observando
meu jeito de ser, jeito de caminhar, de falar, meu tom
de voz, minha beleza masculina dito por eles, não acho
eu ter exuberante beleza, sou apenas um homem.


Fui frente ao espelho conferir o que diziam sobre
eu ser lindo, sacudindo a cabeça descordando deles
tornei ler os que ainda faltavam e três desses relatos me
atemorizaram.


Um dizia saber que Matias José me amava, outro
que estava estampado em nossas testas que tínhamos
um caso e o terceiro fora pior. Como ele sabia nem
fazia idéia, mas sabia de nós dois e este foi o mais
revolto e seu relato falava exatamente assim:


...Sabe padre Leonardh, nunca me imaginei nos
braços de outro rapaz e adivinha com quem são meus
mais ardentes desejos da carne? Você padre, é sim e não estou zoando e nem
teria por que eu fazer isso contigo, não acha? É, mas
me parece eu ter chegado tarde por que acha eu ser
bobo? Não sou bobo e eu já percebi seu fascínio pelo
meu amigo de classe e de quarto, o Matias José. Poderá
morrer negando padre Leonardh e não vai me
convencer que estou vendo coisa onde não existe por
que não fui eu que falei dormindo. Ele mesmo se
entregou falando durante seu sono conturbado e todos
nós do quarto ouvimos sua confissão. Ele te ama e
percebemos você ter grande queda por ele, pensa que
nós não percebemos, padre? Tenho a muitos daqui nas
mãos e você é um dos muitos, mas não se preocupe
que eu não sou de tirar proveito dessas coisas, bom,
não se me faz bem, hehe... Gelou não é professor? Por
tanto, o melhor que tem a fazer é me encontrar no
jardim de inverno dos fundos às 23 horas de quarta-
feira, ainda terá um dia pra pensar, ou... Quem sabe eu
resolva abrir minha boca aos superiores. É, eu falei não
fazer uso do que sei se caso não houver interesse, mas
tem algo que me interessa nessa jogada, você! Estarei
te esperando e para seu bem, esteja lá padre Leonardh...
Eu te amo. Seu aluno Victor, não me odeie por isso!

Assustado lendo tudo aquilo, apavorado por saber
que 15 alunos sabiam sobre o Matias José e eu, não
sabia até onde poderiam ter ido as confissões de Matias
José durante o sono e para saber somente Victor
poderia contar-me. Agora compreendia por que eu era
um dos professores mais aguardados das turmas, por
acharem eu ser gay, nem eu sabia ser e continuo assim
até o momento, sem saber o que pretendo da vida!


Chegou quarta-feira e fui me encontrar nos jardins de
inverno nos fundos do seminário, ele estava lá, sentado
sorrindo me aguardando:


— Sabia que viria padre Leonardh?!


— Por ventura deixou-me escolha, Victor?


Disse que não num gesto de cabeça, sentei ao seu
lado e pedi que fosse contando sobre o que Matias José
havia comentado em seu sono:


— Falou pouco, disse que sua boca tem um sabor
especial ou seja, se beijaram, né padre?!


— Ele pode ter imaginado tudo isso e sonhado
Victor e ter falado, nada prova?!

— Não né? Sei... Então nada prova, ele ter te
pedido perdão por ter te beijado e ficar feliz falando da
tua ereção pelo beijo que os dois tiveram embaixo da
escadaria? Sei que não prova padre Leonardh?!


Gargalhou andando de um lado a outro de mãos no
bolso, chutou uns pedregulhos me olhou aguardando
uma resposta:


— Então, não tem nada a me dizer padre?


— O que deseja que diga depois de eu saber que
Matias José fala dormindo? Já sabe de tudo, mas eu...


— Não o ama isso? Diga que não professor, diga
que somente tem desejos por ele e não passo disso, que
sou eu a quem você ama!


Levantei-me nervoso pela situação...


— Não amo a ninguém Victor, não como homem
e muito menos como gay, eu não sou e depois, Matias
José é quem me ama, qual a culpa que eu tenho do que
ele sente por mim ou todos os outros... Esquece!


— Eu sei que você é desejado por muitos, suas
aulas são boas e divertidas, mas acha ser só por isso?
Fizemos a rebelião por que na verdade os superiores
nos obrigaram. Da maneira que nos explicaram sua ausência nos
pareceu somente Matias ter valor aqui dentro e isso nós
não admitimos partindo a rebelião.


— Fizeram o que exatamente, Victor?


— Colocamos perfume no lugar de produtos de
limpeza e produtos de limpeza no lugar de loção de
barbear, pior o padre Gustavo que teve alergia das
bravas e o padre Serafim por que colocamos cal no
lugar do talco para seus calçados, no refeitório guerra
de alimentos, greve de trabalho e muito mais coisas...


— Malucos, por isso os dois estão afastados de
suas atividades, isso não se faz Victor! Estou tendo de
substituir todas as aulas deles o que me custa sem
tempo para respirar. Protestassem de outra forma sadia
e madura, não acha terem errado?


— Claro que erramos, mas deu certo e não se
esquece que por dias estamos com você três aulas
diárias, bom para nós que o vemos mais vezes.
Mandamos para o padre Geraldo diretor, que nos
aguardassem se você não viesse nos dar aulas no dia
seguinte e todos sem exceção, assinamos a carta! Não
se preocupe, ele acha que é por que nós adoramos sua
matéria e não é somente por isso, é por gostarmos de
admirar sua beleza masculina e jeito de ser.

Falando nisso, quero um beijo e sabe que não
pode se negar a isso padre Leonardh, eu o tenho nas
mãos?!


Revoltei-me dizendo que isso não era justo, nem
parecia que gostava de mim se usava de chantagem, me
disse saber ser a única chance de ter meu beijo ou
carinho vindo da minha parte. Pensei, repensei e como
não era somente ele quem estava sabendo sobre eu e
Matias José, não poderia me arriscar. O beijei
rapidamente depois de angustiado me espremendo na
tentativa de dar o beijo nele. Ele percebeu não ter jeito
para avançar sinal me agarrando num beijo molhado,
demorado mais de quinze minutos, excitante e bom, saí
correndo com meu membro parecendo quebrar se eu o
batesse. Gritou de longe...


— Sabia que gostaria do meu beijo padre?!


Deitei-me depois de orar bastante e em pânico
imaginando se ele falasse aos outros da chantagem e
todos cometessem a mesma atitude dele e acontecendo
isso exato três dias depois, mas não me comunicaram.


Indo a uma capela mais distante do seminário
ainda nas mesmas terras, os mais de 30 “Matias”,
me aguardavam como numa emboscada me cercando,
quem comandava a “gangue”, era Victor...

  — Oi padre Leonardh, todos desejamos uma coisa
de você, é simples, rápido, indolor e...


— Não farei nada rapazes, esqueçam?!


Fui caminhando, eles também me rodeando:


— Só queremos que você se masturbe sem tocar
em nenhum de nós e juramos nunca mais te perturbar
padre Leonardh, é nossa promessa!


— Como poderei saber se não estão blefando?


— Aqui está pronto e assinado por todos nós, por
isso poderá confiar padre e ainda nós guardaremos
segredo total de você e Matias José?!


— Estão malucos, nunca fiz isso nem quando
menino, como vocês acham eu ter coragem agora
frente a 30 marmanjos?


— Nada de mais padre, sabemos e já ouvimos
outros padres se masturbarem a noite.


— Como sabem disso?

— Corredores dão eco esqueceu padre? Gemem,
urram seu gozo e vai saber se é somente por que estão
se masturbando, afinal, todos são homens comuns. Tem
alguns padres que vimos. Um vê, corre chamar outro e
assim vai. Gostamos assistir e ouvir os urros abafados.
Outro sério e tímido disse que eu fizesse e logo estaria
tudo pronto, eles satisfeitos e tudo acabado.


Eles ergueram suas mãos em juramento solene
oralmente que me deixariam tranqüilo se eu me
masturbasse. Apenas iriam se divertir me olhando na
masturbação.


Pensei, eu repensei tremendo desesperado e eu
sem saber exato o que dizer ou fazer...


— Então padre Leonardh, tomou uma decisão?


— Sim, eu...

Continua no meu romance completo a venda no meu e-mail:_


escritor_leonardh@hotmail.com

"Parte do meu ROMANCE cedida gratuitamente aos leitores"

SOMENTE contatos para informar compra e pagamento... R$ 20,00 (COMPLETO)