27 de ago. de 2010

Doces lábios e que língua quente... — Parte 02 —

Raí sofria a cada momento depois da morte acidental do companheiro do seu pai, o vendo sofrer ele sofria a cada lágrima derramada e chorava junto de seu pai. Num desses momentos desolados do pai de Raí que estava largado vagando nas lembranças do falecido, Raí sentou-se na poltrona acomodando a cabeça do pai em suas coxas sem haver desejo carnal naquele momento, acariciava os cabelos macios, loiro, em silêncio absoluto, queria naquele momento somente confortar as dores da perda do companheiro dele. Tomou outra posição ficando de joelhos a frente do pai entre suas coxas, testa com testa aos suspiros de amor piedoso, mas seu amor pelo pai era intenso e deu início a demonstrações de afeto excessivo pelo pai. Um tanto quanto receoso, pai de Raí sentou-se preocupado com as carícias de seu filho, tentou não encarar como ato incestuoso do filho o abraçando carinhosamente e por bom tempo permaneceu ali abraçado. Raí de joelhos entre as coxas do pai, não resistiu deslizando lento sua mão do cabelo até a boca de Thomaz, onde percebeu a carência do pai desfrutando o momento e foi onde beijou aquela boca gostosa e foi correspondido por minutos.

Excitados, pai de Raí cai na realidade nua e crua se levantando aterrorizado com beijo e passado tempo, decidiu depois de conversar com o filho, que melhor seria ele se manter um tempo longe dele, estudar e morar em outro lugar antes que o pior acontecesse entre eles. Assim pensava o pai de Raí e assim foi à vida de ambos separados pelo medo insano e absurdo deles em relação à sociedade ainda ignorante ao incesto. Sofreram a distância, foram milhares de lágrimas derramadas de ambas as partes noite após noite, mas o tempo curou o sofrimento da distância. Raí visita seu pai de 15 e 15 dias, liga quando pai de Raí não o telefona e precisa dele perto, ao menos ouvir a voz do pai, o satisfaz. O que jamais Raí imaginava era que seu pai relutava em desespero os mesmos desejos e sentimentos e nunca desistiu de investir na conquista, lutaria até as últimas conseqüências pensava decido o Raí.

Thomaz pai de Raí namorou muitos homens, afinal, sua beleza masculina é um chamariz de gatos para perto dele. Decidido o rapaz em uma de sua visita ao pai, programou uma surpresa, falou que chegaria num fim de semana como sempre o fazia e acabou sendo surpreendido desagradavelmente.

Instalado em casa, um banho e Raí comprar um buquê de rosas ao pai enviando-o ao seu trabalho com um cartão de um admirador secreto e anônimo, ria com ele mesmo imaginando a expressão de surpresa do pai dele. Depois de providenciado as rosas, Raí tratou de preparar um jantar a luz de velas, clima romântico e decidido investiria na relação entre homens e não somente de pai e filho e ninguém o mudaria nos pensamentos. Em casa, Raí preparou na sala de jantar uma linda mesa com tolha rendada branca, rosas vermelhas, castiçais com velas decorativas, véu sobre a mesa dando-se impressão de estarem sob nuvens. Ansioso em não deixar nada estar feio ou errado na mesa posta, ora sentava em sua cadeira ora na de seu pai observando atento a tudo, satisfeito levantou-se se espreguiçando quando tocou a campainha. Uma das empregadas o comunicou da presença de um amigo de Raí na sala, mais o rapaz não via quem poderia ser o tal Bruno, logo, só poderia ser visita ao seu pai e não a ele, foi conferir.

Na sala o bonito Bruno levantou-se um tanto receoso o olhando surpreso falando que o desculpasse, imaginou ser o pai de Raí que tivesse chego do trabalho e como haviam combinado de ficar junto naquela noite Bruno foi até a casa deles e se desculpava por não saber Raí ter chego de surpresa. Para quem gostaria de surpreender seu pai, Raí saiu surpreendido com mil palavras, engasgadas na garganta fervendo de ciúmes do pai dele.

Deu-se início a discussão entre o rapaz e Bruno vizinho da casa, Raí desconcertado e enciumado falou barbarias a Bruno, tendo em vista que não havia admiração de um para com o outro e Bruno deixa escapar no momento de raiva, que Raí não tinha direito de controlar a vida do pai daquela forma. Exato quando entra pai de Raí chegando do trabalho naquele momento, assustado ouvindo vozes alteradas largou a maleta sobre a poltrona alterando ainda mais sua voz perguntando o que estava havendo. Bruno aos berros contou o ciúme do filho, do seu engano achando ter sido Thomaz que havia chego do trabalho e pelo combinado entre ambos de ficarem naquela noite se encontrava na casa, mais que havia sido esculachado por Raí. Thomaz sem saber o que falar ou fazer, sentou-se angustiado mãos segurando a cabeça num nervosismo só... Explicou ao filho que haviam combinado mesmo de ficarem, que é livre, solteiro, homossexual e estranhava a atitude de Raí, mais compreendia certas coisas!

Bruno decidido a cumprir o combinado entre Thomaz e ele, fala autoritário a Thomaz que ele escolhesse, ou Raí ou ele. Ainda mais enciumado Raí parte sem pensar para cima de Bruno e não entornou o caldo na briga disputando Thomaz, por que Thomaz num salto separou Raí e Bruno ou rolariam pelo chão na sala. Atormentado, Bruno saiu correndo para sua casa. Raí olhou na alma do pai, lágrimas nos olhos, pegou seu inseparável notebook saindo rumo a um barzinho perto da casa e tentar se acalmar depois da crise de ciúmes por Thomaz. Com certeza Thomaz sofria suas angústias em casa, por vezes ligou no celular de Raí que não atendia vendo ser o número do pai dele, bebeu, conversou com amigos pela internet que de certa forma o ajudaram decidir sua melhor postura frente a Thomaz.

Retornou para casa e seu pai estava o aguardando para conversarem, levantou ficando de pé frente ao filho com expressão de quem queria satisfações dos atos insanos do filho pouco tempo antes. Com autoridade de pai, falou o que estava acontecendo, Raí pensou e depois de uns minutos frente a frente com seu pai, apenas teve as palavras o agarrando...

“Não sou mais um menino pai, você não vê isso?“

Assustado, olhos arregalados olhando o filho, o rapaz sem dar tempo a Thomaz para que falasse algo, agiu num ímpeto insano agarrando seu pai a força o girando, prendendo-o contra a parede da entrada da sala e o beijou intensamente com demonstrando o que Raí deseja dele, o seu amor. Thomaz atormentado, resmungando, se debatendo tentando escapar dos braços fortes do filho, mas a decisão de Raí era tudo ou nada e bastava de sofrer calado o amor que sentia pelo pai e não o dividiria com nenhum outro homem. Em segundos que Thomaz cansou de se debater inutilmente já excitado pelo beijo de Raí que sentia seus cacetes se enroscar ainda dentro das calças. Respiração excitada de ambos que podia ser ouvida a boa distância, Thomaz sem forças para reagir à angústia e corresponder os desejos de Raí cedeu correspondendo ao beijo ardente e molhado decidindo não fugir dos seus desejos.

Feliz, Raí o levou até o jantar, maravilhado agora rindo mais relaxado sem toda aquela tensão de antes sentida por se ver nos braços de Raí. Jantar no mais alto teor de romantismo conversando como viveriam para frente, suas vidas...

Obviamente Raí e Thomaz se amavam como homens e não mais somente amor paternal... Raí entregou-se de corpo e alma a seu pai no mais ardente e delirante noite de amor e muito sexo entre ambos, Thomaz desvirginou anal Raí no maior cuidado e amor existente entre ambos.

OBS. Descreverei detalhes da noite de sexo de ambos na próxima sessão do conto.

Saulo Brender

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